Collor é preso em Maceió por corrupção e lavagem de dinheiro
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- 25 de abr.
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Belém, PA – O ex-presidente Fernando Collor de Mello foi preso na madrugada desta sexta-feira (25) em Maceió, Alagoas, para cumprir pena de oito anos e dez meses por corrupção e lavagem de dinheiro em um esquema envolvendo a BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras. A prisão foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após a rejeição de recursos da defesa contra a condenação, proferida em 2023.
Segundo o advogado de Collor, a prisão ocorreu por volta das 4h da manhã. O ex-presidente encontra-se custodiado na Superintendência da Polícia Federal na capital alagoana. A pena total estabelecida pelo STF em 2023 é de oito anos e dez meses de prisão, além de 90 dias-multa.
A ação é um desdobramento da Operação Lava Jato. Collor foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em 2015, acusado de receber R$ 20 milhões em propinas entre 2010 e 2014 para viabilizar, através de indicações políticas, um contrato de troca de bandeira de postos de combustível da BR Distribuidora.
A decisão de expedir o mandado de prisão foi tomada na quinta-feira (24) pelo ministro Alexandre de Moraes e será levada ao plenário do STF para referendo ainda nesta sexta-feira (25).
Entenda a prisão de Collor:
Decisão Judicial:
Quem Decidiu: Ministro Alexandre de Moraes, do STF.
O Que Foi Decidido: Prisão imediata de Fernando Collor de Mello.
Data: Quinta-feira, 24 de abril.
Motivo: Condenação por corrupção passiva e lavagem de dinheiro na Operação Lava Jato.
Pena: 8 anos e 10 meses de prisão.
Ação Penal: 1025.
Acusações e Condenação:
Esquema de Corrupção: Envolvimento com a BR Distribuidora (Petrobras).
Acusação Principal: Recebimento de R$ 20 milhões de empresários.
Facilitação de Contratos: Irregulares entre a Petrobras e a UTC Engenharia.
Apoio Político: Indicação de diretores na estatal.
Rejeição de Recursos: Embargos de declaração da defesa rejeitados.
Fundamento da Decisão: Moraes considerou não haver pendências jurídicas.
*Fonte: Jornal Estadão
*Matéria em Atualização
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