Comunidade da Escola Municipal Manuela Freitas exige aulas remotas e Sintepp Belém alerta perigo diante de obras da Gentil Bitencourt
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- 31 de mai.
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Atualizado: 6 de jun.

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BELÉM – A comunidade escolar da Escola Municipal Manuela Freitas, localizada às margens do canal da Avenida Gentil Bittencourt, decidiu que não há condições para a continuidade das aulas presenciais. A medida foi tomada em resposta às obras do governo do estado no entorno da instituição, que geram riscos e dificultam o acesso e a permanência no local. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp) em Belém já havia solicitado providências urgentes à Prefeitura no último dia 27 de maio.
A obra, que ocorre na frente e arredores da escola, representa um risco à segurança de alunos e funcionários, além de dificultar o acesso e o funcionamento regular da instituição. A professora Silvia Leticia, da coordenação do Sintepp, afirmou que a entidade sindical sugeriu que as atividades escolares fossem mantidas em formato virtual/remoto até a completa conclusão da obra.
"A obra, que ocorre na frente e arredores da escola, representa um risco à segurança de alunos e funcionários, além de dificultar o acesso e o funcionamento regular da instituição", declarou Silvia Leticia. Ela acrescentou que, "Diante do cenário, o Sintepp Belém sugeriu que as atividades escolares fossem mantidas em formato virtual/remoto até a completa conclusão da obra".
As obras em frente à Escola Municipal Manuela Freitas estão gerando ruído e poeira intensos (Imagens 1, 2, 3, 4), prejudicando diretamente a aprendizagem de alunos e o trabalho de professores e servidores administrativos. Trabalhadores enfrentam obstáculos, e crianças transitam em meio a maquinários pesados sem nenhuma medida de segurança ou isolamento da área (Imagens 5, 6). (Imagens: Reprodução Redes Sociais)
A direção do sindicato não detalhou os perigos específicos da obra, mas a proximidade com o canal e as intervenções públicas geralmente envolvem riscos como desabamentos, movimentação de maquinário pesado e poeira excessiva, que afetam a qualidade do ar e a saúde.
A proposta do Sintepp Belém, reforçada pela comunidade escolar, visa garantir a segurança de todos e a continuidade do aprendizado dos alunos, minimizando os impactos da obra. "A proposta do Sintepp visa garantir a segurança da comunidade escolar e a continuidade do processo de aprendizagem dos alunos, minimizando os impactos da obra", concluiu Silvia Leticia.

Pais, alunos e educadores, reunidos, manifestaram grande preocupação com a segurança e o bem-estar de todos. As obras causam transtornos diários, inviabilizando um ambiente de aprendizado seguro e produtivo.
A principal apreensão da comunidade é com a possibilidade de remanejamento dos estudantes para outras escolas. Eles alertam que essa solução traria sérios problemas de frequência e aprendizado para os alunos, além de sobrecarregar a estrutura de outras unidades de ensino já existentes.
Diante do impasse, a solução exigida pela comunidade é o atendimento remoto dos alunos. A proposta detalha um plano que inclui o acompanhamento dos professores via aplicativos de mensagens e um formato online. Nesses formatos, haveria a produção de materiais didáticos para que os estudantes possam estudar em casa, contando com a orientação e o acompanhamento contínuo de professores e coordenadores. Além disso, a comunidade sugere que a secretaria e outros espaços da escola continuem funcionando para dar suporte ao atendimento virtual.
A Prefeitura de Belém ainda não se manifestou oficialmente sobre a solicitação do Sintepp Belém ou as medidas que serão tomadas.
(Matéria em atualização)
Assista aos vídeos da situação da Escola Manuela Freitas em meio à obra da Avenida Gentil Bittencourt
Video 1
Video 2
Video 3
Video 4



























