Greve da Educação no DF: Impasse persiste com proposta governamental insatisfatória
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- 24 de jun.
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Brasília, DF - A greve dos educadores do Distrito Federal, decretada em 27 de maio e iniciada em 2 de junho, continua em impasse, com o Governo do Distrito Federal (GDF) apresentando propostas consideradas insatisfatórias e a direção do Sindicato dos Professores do DF (Sinpro-DF) sendo acusada por setores da categoria de pressionar pelo fim da paralisação. A categoria, no entanto, mantém a mobilização.
O GDF, sob a gestão de Ibaneis Rocha, tem demonstrado uma postura autoritária desde o início, recusando-se a negociar e determinando o corte de ponto dos educadores mesmo antes do início da greve. Embora a forte mobilização tenha obrigado o governo a apresentar uma primeira proposta, esta foi considerada insuficiente, mantendo o corte de ponto.
“Uma segunda proposta, apresentada em 23 de junho, se mostrou igualmente insatisfatória, não abordando o reajuste salarial, mantendo incertezas sobre a reestruturação da carreira, e não garantindo melhorias para professores temporários nem para aposentados. Além disso, a proposta não menciona o atestado de acompanhamento prometido na greve de 2023” afirmou a Professora Juliana de Freitas do comando de greve.
A direção do Sinpro-DF, que teria protelado a decretação da greve mesmo diante da falta de resposta do governo, “agora pressiona a base pelo fim do movimento, utilizando inclusive argumentos do próprio governo sobre o corte de ponto” declarou o Professor Ângelo Balbino também do comando de greve. “Em assembleias regionais realizadas hoje, 24 de junho, a pressão da direção sindical pelo encerramento da greve foi evidente, concluiu Juliana.

Em contrapartida, a Oposição de Esquerda Sindical Alternativa, representada pela Tendência Sindical "Unidos pra Lutar", defende a continuidade e radicalização da greve, divergindo da postura da direção burocrática do Sinpro. O lema "Ibaneis só enrola. Greve até a vitória!" reflete a determinação de parte da categoria em manter a paralisação até que suas reivindicações sejam atendidas. A greve, que segue todas as determinações legais, demonstra a resiliência dos educadores do DF diante da falta de avanços nas negociações.
(Matéria em atualização)
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