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Servidores estaduais do Pará convocam ato público e ameaçam greve

Centrais sindicais e entidades representativas dos servidores públicos estaduais do Pará anunciaram nesta terça-feira (28) um ato público para o próximo dia 04 de fevereiro, às 9h, na Praça D. Pedro, em frente à Assembleia Legislativa do Estado (ALEPA). A manifestação marca o início da campanha salarial de 2025 e serve como um alerta ao governo do estado sobre a insatisfação da categoria.

 

Imagem: Divulgação
Imagem: Divulgação

Por: Douglas Diniz (RSF)


Os servidores reclamam da falta de reajuste salarial desde 2022, o que, segundo eles, tem gerado perdas significativas em seus rendimentos ao longo dos últimos anos. Além disso, denunciam que o governo não tem valorizado os profissionais do serviço público, mantendo salários abaixo de um salário mínimo e deixando de lado os planos de carreira.


“Chegamos ao limite”, afirmou um dos dirigentes sindicais ao Portal. “O governo do Estado precisa apresentar propostas concretas para atender nossas demandas, caso contrário, a greve não está descartada. Inclusive, estamos dispostos a nos unir aos professores, que já estão paralisados desde o dia 23 de janeiro”.


A categoria exige reposição das perdas salariais acumuladas nos últimos anos, além de um plano de carreira justo e valorização profissional. Os servidores também cobram do governo uma política de valorização do serviço público, que garanta melhores condições de trabalho e remuneração digna para todos os profissionais da área.


Imagem: Divulgação
Imagem: Divulgação

Leia abaixo o COMUNICADO DO FÓRUM SINDICAL DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO ESTADO

 

Belém, 28 de janeiro de 2025

 

Companheiros e Companheiras, chegamos ao nosso limite. Não é mais possível conviver pacificamente com um governo que só desvaloriza e despreza os servidores públicos.

 

O único reajuste salarial da categoria, nesse governo, foi em 2022, ano em que Hélder precisava de votos para se reeleger.


Nos anos de 2019/20/21/23/24, o Barbalho manteve os salários congelados.


O vencimento base do servidor continua abaixo do salário mínimo.

 

Os PCCRs foram engavetados sem qualquer justificativa. Os concursos públicos foram substituídos pela contratação precária de servidores "selecionados" nos obscuros PSSs.

 

Todos os acordos feitos com os sindicatos foram descumpridos pelo governo, que não atendeu a nenhuma das reivindicações dos servidores.


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Além disso, o ataque ao Estatuto do Magistério e à repressão policial sobre os Trabalhadores da educação demonstram que Hélder Barbalho pretende seguir com sua política de desmonte do serviço público, privatizações e arrocho salarial.

 

Por isso, precisamos unificar a luta de todas as categorias do serviço público para barrar essa política autoritária, de retrocessos, e garantir a recuperação das perdas salariais dos servidores, que nesse governo já ultrapassou os 30%.

 

Por isso, convocamos todos os servidores e servidoras para um grande Ato Público, no próximo dia 04/02(terça-feira), às 9:00h, na Pça. D. Pedro (em frente à ALEPA), onde entregaremos ao governador do Estado e aos deputados estaduais nossa pauta de reivindicações.


Exigimos:

1-Recuperação das perdas salariais de 31,58%, sendo 20% de   reajuste imediato, em 01 de abril, e 11,58% a ser parcelado em negociação.
2-Equiparação do vencimento base ao salário mínimo. 3-Axílio-alimentação de R$ 2.250,00.
4-aprovação dos PCCRs(Plano de Cargo, Carreira e Remuneração)
5-Reajuste nos valores das Diárias.
6-Concursos públicos e fim dos PSSs.

 

Contamos com a presença massiva dos servidores para demonstrar toda nossa insatisfação e disposição de luta.

 

SEM LUTA NÃO HÁ VITÓRIA.

 

TODOS NO LANÇAMENTO DA CAMPANHA SALARIAL DOS SERVIDORES ESTADUAIS.


-DIA 04 DE FEVEREIRO(TERÇA-FEIRA)

-LOCAL: PÇA D. PEDRO(EM FRENTE À ALEPA-ASSEMBEIA LEGISLATIVA DO ESTADO)

-HORA: 9:00H.

 

Assinam:

FSPEPA, SEPUB, SINDFEPA, SINTEPA, SINDJU, SINDUEPA, SINDSAÚDE, STAFPA, SINDTRAN, SINTEPP, SINTAUEPA, SISEMPPA, SINDAMBIEMTAL, CUT, CSP-CONLUTAS,  INTERSINDICAL, CTB.


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1 comentario

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Invitado
29 ene

É muito importante e necessária a organização das lutas por melhores condições de trabalho e de salário. Há que se esperar, entretanto, que as centrais sindicais mantenham um calendário de lutas, bem como a unificação dessa categoria tão desvalorizada pelos (des) dse Helder barbalho.

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