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Trabalhadores da construção civil mantêm greve em Belém

 

BELÉM, PARÁ – Em seu oitavo dia de paralisação, os trabalhadores da construção civil de Belém, Ananindeua e Marituba, no Pará, votaram por unanimidade a continuidade da greve. A decisão reforça a pressão sobre o setor patronal em meio às negociações salariais.


Em uma nova rodada de negociação, os trabalhadores apresentaram uma contraproposta, que inclui:
  • Reajuste salarial de 8%.

  • Cesta básica no valor de R$ 250.

  • Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de R$ 350.

  • Retomada do pagamento no dia 30 de cada mês.

  • Manutenção das cláusulas salariais atuais.

  • Atendimento à pauta de reivindicações das mulheres trabalhadoras.

 

A greve, que ocorre em um momento crucial de preparação da infraestrutura para a COP-30 na capital paraense, destaca a insatisfação da categoria com as condições de trabalho e a falta de valorização profissional.

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 Reivindicações e avanços

Em uma nova rodada de negociação junto ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT), os trabalhadores apresentaram uma contraproposta, que inclui um reajuste salarial de 8%, cesta básica no valor de R$ 250, Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de R$ 350, retomada do pagamento até o dia 30 de cada mês e a manutenção de cláusulas salariais já existentes. Além disso, a pauta de reivindicações das mulheres trabalhadoras também foi incluída.


Enquanto a negociação geral segue sem avanços, a mobilização da categoria conquistou uma vitória importante. Os trabalhadores da empresa Don Engenharia e de suas terceirizadas, responsáveis pela obra do Mix Mateus, conseguiram fechar um acordo coletivo.


O acordo garante 8% de reajuste nos pisos salariais, cesta básica de R$ 210, PLR de R$ 354, pagamento regular até o dia 30 e a manutenção de todas as cláusulas sociais. Ailson Cunha, coordenador do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias da Construção e do Mobiliário de Belém (STICMB), celebrou a conquista: "Essa é mais uma grande vitória dos trabalhadores e trabalhadoras, que mostra a força da nossa luta."

Com 80% das obras paradas na capital, a greve continua. A patronal se manteve irredutível na mediação mais recente, e a categoria se concentra amanhã (23) na sede do sindicato, na Travessa 9 de Janeiro, 1135, para nova assembleia geral.



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