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Trabalhadores da Kenvue rejeitam proposta de PPR e decretam estado de greve

Assembleia decide por paralisação caso empresa não apresente nova proposta em 48 horas; reivindicações incluem equiparação com acordo da Johnson & Johnson de São José dos Campos/SP

 

 

SÃO PAULO - Em assembleia realizada nesta segunda-feira (24), os trabalhadores da empresa Kenvue (São José dos Campos) rejeitaram a proposta apresentada pela fábrica para o Programa de Participação nos Resultados (PPR) de 2025. A proposta da empresa, que previa um aumento de 3% em relação ao ano anterior e pagamento em maio, foi considerada insuficiente pelos funcionários.

 

Os trabalhadores, apresentaram uma proposta inicial que inclui um aumento de 12% na PPR, pagamento imediato, garantia de pagamento para todos os empregados, incluindo aqueles afastados por acidente de trabalho (B91), e o pagamento do ticket alimentação conforme acordado no final da última greve.

 

A proposta inicial, aprovada em assembleia pelos trabalhadores, foi de 12% de aumento sobre a PPR 2024. Além disso, foi solicitado o pagamento da primeira parcela o mais rápido possível (antes do dia 15 de maio) e a garantia de pagamento para todos os trabalhadores.

 

A proposta também inclui a garantia de que os trabalhadores afastados por B91 (acidente de trabalho), independentemente do período de afastamento, sejam contemplados, bem como o cumprimento do acordo assinado e aprovado em assembleia sobre o ticket alimentação.

 

A decisão da assembleia também incluiu a decretação de estado de greve, com um prazo de 48 horas para que a Kenvue apresente uma nova proposta em reunião. Caso contrário, a paralisação será iniciada.

 

A insatisfação dos trabalhadores da Kenvue se intensificou após a divulgação do acordo da Johnson & Johnson, que fechou sua PPR com um aumento de 12% na primeira parcela, 6% na PPR de 2025, garantia de 1% de aumento real na PPR de 2026 e pagamento para os afastados por B91, independentemente do período de afastamento.

 

Os trabalhadores da Kenvue reivindicam, no mínimo, a equiparação com o acordo da Johnson & Johnson, argumentando que as condições de trabalho e os resultados da empresa justificam um aumento mais significativo na PPR.

 

A Kenvue ainda não se pronunciou sobre a decisão da assembleia e as reivindicações dos trabalhadores. A expectativa é que a empresa apresente uma nova proposta nos próximos dias, a fim de evitar a paralisação.


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Informaçoes: Sindicato dos Trabalhadores Qumicos de São José dos Campos-SP

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