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Canteiros da COP 30 parados: operários da construção civil entram em greve geral em Belém e região

Após proposta de R$ 5, trabalhadores da construção civil entram em greve por tempo indeterminado em Belém e paralisam obras por reajuste salarial e cesta básica



Os trabalhadores da construção civil de Belém, Ananindeua e Marituba iniciaram uma greve geral, com paralisações em obras da região, incluindo as que estão sendo preparadas para a COP 30.


A categoria, que fez uma passeata na manhã desta segunda-feira (15), luta por um reajuste salarial digno e por melhores condições de trabalho, depois de a proposta da patronal ser considerada insuficiente.

A principal pauta dos operários é a luta por um reajuste salarial que vá além dos R$ 5 oferecidos, além de uma cesta básica compatível com as necessidades da classe trabalhadora.

Atualmente, os trabalhadores da construção civil recebem um dos valores mais baixos da categoria no Pará, e pedem que a cesta básica seja no mínimo R$ 270,00, um valor consideravelmente menor do que o calculado pelo DIEESE, de R$ 687,30.


O sindicato da categoria critica a proposta da patronal, a quem acusa de "lucrar horrores com as obras da COP 30" enquanto oferecem uma "proposta vergonhosa".


A paralisação foi aprovada por tempo indeterminado após a recusa do setor patronal em negociar com a categoria.


Os manifestantes se concentraram na sede do sindicato, na Travessa 9 de Janeiro, em Belém, para mobilizar os trabalhadores.


A greve impacta significativamente o cronograma das obras para a COP 30.


(Matéria em Atualização)

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