Repórteres Sem Fronteiras (RSF) condena ataque israelense que matou seis jornalistas em Gaza
- contatoinforevollu
- 11 de ago.
- 2 min de leitura

Organização aponta que ofensiva do Exército de Israel atingiu tenda de profissionais de mídia e acusa país de "estratégia de bloqueio" para encobrir crimes.
Da Redação
A Organização Repórter Sem Fronteiras (RSF) condenou veementemente o assassinato de seis profissionais de mídia em um ataque do Exército israelense a uma tenda que os abrigava perto do Hospital al-Shifa, em Gaza. A ofensiva também deixou outros três feridos.
Entre os mortos, a organização identificou quatro funcionários do canal catariano Al-Jazeera: os correspondentes Anas al-Sharif e Mohammed Qraiqea, o repórter de vídeo Ibrahim al-Thaher e o assistente de câmera Mohamed Nofal. Os jornalistas freelancers Moamen Aliwa e Mohammed al-Khaldi, criador de um canal de notícias no YouTube, também foram mortos no ataque.
Em sua nota, a RSF afirma que a comunidade internacional ignorou os alertas, incluindo os emitidos pela própria organização, sobre o iminente ataque a Anas al-Sharif. A entidade acusa Israel de ter uma "estratégia de bloqueio da mídia, elaborada para encobrir os crimes cometidos por seu exército por mais de 21 meses no enclave palestino sitiado e faminto". A RSF exige que essa estratégia seja "interrompida imediatamente".
Leia abaixo comunicado da Organização Repórteres Sem Fronteiras – Internacional (RSF)
Repórter Sem Fronteiras – Internacional - Sobre o assassinato do Repórter Anas al-Sharif pelo exército de Israel

Condenamos veementemente o assassinato do repórter da @aljazeeraenglish, Anas al-Sharif, pelo exército israelense em um ataque direcionado a uma tenda que o abrigava perto do Hospital al-Shifa, em #Gaza, que matou outros cinco profissionais de mídia e feriu outros três.
Entre os mortos estavam quatro funcionários do canal catariano Al-Jazeera: os correspondentes Anas al-Sharif e Mohammed Qraiqea, além do repórter de vídeo Ibrahim al-Thaher e do assistente de câmera e motorista Mohamed Nofal, que estava em missão na ocasião. Os jornalistas freelancers Moamen Aliwa e Mohammed al-Khaldi, criador de um canal de notícias no YouTube, também foram mortos no #ataque.
A comunidade internacional ignorou os alertas, incluindo os emitidos pela RSF, sobre o iminente ataque a Anas al-Sharif, após acusações do exército israelense.
A estratégia de bloqueio da mídia de Israel, elaborada para encobrir os crimes cometidos por seu exército por mais de 21 meses no enclave palestino sitiado e faminto, deve ser interrompida imediatamente.
SEJA UM APOIADOR INFO.REVOLUÇÃO
Comentários