FUNPAPA: Servidores da Assistência Social de Belém paralisam atividades por melhores condições e atendimento digno
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Belém, PA - Servidores do Sistema Único de Assistência Social (Suas) de Belém, vinculados à Fundação Papa João XXIII (Funpapa), iniciaram nesta terça-feira (30) uma paralisação de suas atividades em protesto contra a, segundo eles, inércia da administração municipal em solucionar problemas cruciais que afetam tanto os trabalhadores quanto a população atendida pelos serviços de assistência social na capital paraense.
Pralisção dos Servidores da FUNPAPA - Imagem: Karina Lopes
Em carta aberta à comunidade, divulgada pelo Sindicato das Trabalhadoras e Trabalhadores do Sistema Único de Assistência Social (SINTSUAS), a categoria expõe a precariedade do funcionamento de equipamentos essenciais como os Centros de Referência em Assistência Social (CRAS) e os Centros de Referência Especializados de Assistência Social (CREAS). A falta de itens básicos como apoio alimentar (cestas básicas) para as famílias em vulnerabilidade, lanches, água e café para os usuários, além da escassez de veículos para as abordagens técnicas, são apontados como entraves significativos para a efetividade do
trabalho.
A situação nas casas abrigo também é crítica, com relatos de falta de combustível para os deslocamentos necessários e insuficiência de recursos humanos para atender à crescente demanda. A nota do SINTSUAS ressalta que, apesar das repetidas reuniões com o presidente da Funpapa, a realidade nos serviços permanece inalterada. A busca por uma audiência com o prefeito de Belém, Igor Normando (MDB), iniciada em 14 de fevereiro, também não obteve sucesso até o momento, o que motivou a decisão da paralisação.
"Por isso hoje estamos aqui, lutando em busca de uma solução que dê dignidade a nós, os executores das políticas públicas de assistência social, e aos usuários em vulnerabilidade socioeconômica da nossa cidade", afirma o sindicato na carta.
"A paralisação, portanto, visa pressionar o poder público municipal a apresentar soluções concretas para as demandas da categoria e garantir um atendimento mais adequado à população que necessita dos serviços de assistência social em Belém", afirmou Rayme Sousa da Direção do Sindicato.
VÍDEO: Servidor Rayme Sousa denuncia caos na Assistência Social de Belém.
Paralisação da Assistência Social em Belém:
Entenda os motivos - Pontos centrais da paralisação
Inércia da Administração Municipal: Segundo os servidores, a prefeitura não tem apresentado soluções para os problemas cruciais enfrentados pela categoria e pelos usuários da assistência social.
Carta aberta à comunidade: O Sindicato das Trabalhadoras e Trabalhadores do Sistema Único de Assistência Social (SINTSUAS) divulgou um comunicado detalhando a precariedade dos serviços.
Precariedade nos CRAS e CREAS: A falta de itens básicos como apoio alimentar (cestas básicas), lanches, água e café para os usuários dificulta o trabalho.
Escassez de veículos: A ausência de veículos adequados para as abordagens técnicas compromete a efetividade do atendimento.
Situação crítica nas Casas Abrigo: Falta de combustível para deslocamentos e insuficiência de recursos humanos são relatadas, impactando o atendimento à crescente demanda.
Reuniões infrutíferas: Apesar de repetidas reuniões com o presidente da Funpapa, a realidade dos serviços não apresentou melhoras.
Audiência negada com o Prefeito: O pedido de audiência com o prefeito de Belém, Igor Normando (MDB), protocolado em 14 de fevereiro, não obteve resposta, culminando na decisão pela paralisação.
Objetivo da paralisação: A ação visa pressionar o poder público municipal a apresentar soluções concretas para as demandas da categoria e garantir um atendimento digno aos usuários da assistência social.
Apelo por dignidade: Em sua carta, o sindicato reivindica condições de trabalho dignas para os servidores e um atendimento adequado à população em vulnerabilidade.
(Matéria em atualização)
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