Dia Mundial da Água expõe sede de lucro na Amazônia e resistência de povos tradicionais
- contatoinforevollu
- 22 de mar.
- 2 min de leitura

Belém, PA - Crise hídrica sem precedentes: No Dia Mundial da Água, a Amazônia, detentora da maior bacia hidrográfica do mundo, tem enfrentado secas históricas, afetando mais de 800 mil pessoas e expondo a vulnerabilidade da região diante da exploração desenfreada.
Sede de lucro seca rios: O avanço do agronegócio, da pecuária e da monocultura, impulsionado por grandes empresas, é apontado como um dos principais vetores do desmatamento e da degradação ambiental, contribuindo para a redução da superfície de água na Amazônia Legal em quase 23 mil km² em duas décadas.
Comunidades em sofrimento: A escassez hídrica impõe um fardo pesado sobre comunidades ribeirinhas e indígenas, comprometendo a saúde, a nutrição, a educação e o acesso à água potável. A seca e as queimadas dificultam o acesso a insumos básicos e disparam o preço dos alimentos, agravando a insegurança alimentar.
Um rio de significados: Os rios da Amazônia transcendem a mera definição de corpos d'água. Para os povos originários, comunidades tradicionais, ribeirinhos e agricultores familiares, eles representam a própria essência da vida, o cordão umbilical que os conecta à ancestralidade, à cultura e à sobrevivência.
Artéria da resistência: No Dia Mundial da Água, a luta pela defesa dos territórios, dos direitos e da justiça socioambiental se intensifica. As comunidades ribeirinhas e indígenas, guardiões da Amazônia, resistem à exploração predatória e à grilagem de terras.
Mercantilização da água: um crime contra a vida: O processo de privatização das companhias de abastecimento de água, impulsionado por governos estaduais, representa uma ameaça à vida e à dignidade das populações mais vulneráveis. A água, um bem universal e essencial à sobrevivência, não pode ser transformada em mercadoria.
A conta da ganância: A seca extrema na Amazônia é a materialização da conta da ganância, imposta às comunidades mais vulneráveis em nome do lucro desenfreado. A urgência de medidas efetivas para conter o desmatamento e promover o uso sustentável dos recursos hídricos se impõe como um imperativo ambiental.
No dia mundial da água, gritamos: ecossocialismo ou barbárie.
*Imagem: D24m Brasil
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