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Greve na Receita Federal: Paralisação de Auditores completa 100 dias e ameaça arrecadação

Paralisação afeta comércio exterior, aeroportos e pode comprometer meta fiscal do governo; auditores pedem reposição salarial e isonomia.



 

Belém, PA - A greve dos auditores fiscais da Receita Federal completou 100 dias, intensificando a pressão sobre o governo e gerando impactos significativos em diversos setores da economia. A paralisação, que teve início em 26 de novembro de 2024, já afeta o comércio exterior, os aeroportos e ameaça comprometer a meta fiscal do governo para 2025.

 

Reivindicações e Impactos:

 

  • Reposição Salarial: A principal reivindicação dos auditores é a reposição salarial para compensar as perdas inflacionárias acumuladas desde 2016.

 

Imagem: Divulgação SINDIFISCO NACIONAL
Imagem: Divulgação SINDIFISCO NACIONAL
  • Aeroportos: Nos aeroportos, como o do Galeão, no Rio de Janeiro, a fiscalização de bagagens tem resultado em longas filas de passageiros.

 

  • Carf: A greve também impactou o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), com processos que somam R$ 51 bilhões parados.


  • Fundos de Participação: A greve também impactou os valores dos Fundos de Participação dos Estados (FPR) e dos Municípios (FPM), com uma queda de 27%.

 

  • Impacto no Pará: No Pará, a greve ameaça provocar demissões no Porto de Vila do Conde, em Barcarena, com estimativas de que 50% dos trabalhadores da Convicon podem perder o emprego. A Convicon Containers de Vila do Conde S.A. é uma empresa que atua em atividades portuárias. 

 

Posicionamento do Governo e dos Auditores:

 

  • O governo argumenta que já houve negociações anteriores, incluindo a implementação de um esquema de bônus.

 

  • O Ministério da Gestão e da Inovação (MGI) decidiu não negociar com os auditores após a implementação do bônus.

 

 

  • Os auditores consideram as medidas insuficientes e pedem um esforço maior do governo.

 

 

  • Os auditores fiscais dizem que tiveram seu vencimento básico congelado e pedem reajustes.

 

A greve dos auditores fiscais da Receita Federal, intensifica a pressão sobre o comércio exterior e gera divergências entre o setor produtivo e o governo, que vem sendo pressionado a resolver a situação. A Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec) e outras entidades representativas do empresariado criticam os atrasos na liberação de cargas, enquanto os auditores defendem a reposição salarial e cobram uma mesa de negociação com o governo.

 

Críticas do Setor Produtivo:

 

 

  • A entidade, em nota assinada por diversas instituições, afirma que a paralisação prejudica os consumidores brasileiros, que enfrentam atrasos e dificuldades no acesso a produtos essenciais.

 

  • A Frente Parlamentar de Livre Mercado (FPLM) estima que mais de 75 mil encomendas e documentos já foram afetados pelas restrições operacionais.

 

  • O setor produtivo alerta para os prejuízos causados pela greve, citando o impacto negativo na posição do Brasil como destino atrativo para investimentos. Por isso pressiona o governo para resolver o conflito com os auditores fiscais.

 

Imagem: Sindireceita
Imagem: Sindireceita
Perspectivas
A continuidade da greve aumenta as incertezas fiscais e pode afetar negativamente a economia, especialmente em um contexto de riscos externos e desaceleração econômica interna. A categoria continua firme no movimento e exige um diálogo urgente com o governo para encontrar uma solução que atenda às reivindicações da categoria e minimize os impactos na economia.

LEIA ABAIXO ACORDO GOVERNO FEDERAL E SINDIFISCO NACIONAL

 


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