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Greve nacional expõe precarização do trabalho de entregadores de aplicativos


Greve Nacional de Aplicativos - Imagem - Arquivo.Net
Greve Nacional de Aplicativos - Imagem - Arquivo.Net


A greve nacional dos entregadores de aplicativos, que teve início nesta segunda-feira (31), continua nesta terça-feira (1) e escancara a dura realidade enfrentada por esses trabalhadores. A paralisação atinge grandes plataformas como iFood, Uber e 99 e expõe a urgência de um debate sobre a regulamentação do trabalho por aplicativos no país.


Impacto e mobilização:


A greve tem impactado os serviços de entrega em diversas cidades do país. Em São Paulo, por exemplo, centenas de motociclistas se reuniram em manifestações, demonstrando a força do movimento.


O SindimotoSP denuncia o abandono das empresas em casos de acidente e a falta de apoio do governo federal. A entidade afirma que os entregadores estão morrendo nas ruas ou sofrendo sequelas irreversíveis.


Nicolas Santos, integrante do Comando Nacional do Breque e da Aliança Nacional dos Entregadores por Aplicativos, explica que as condições de trabalho atuais aumentam a jornada e impactam a qualidade do trabalho dos entregadores.


"Para atingir a mesma meta que eu conseguia alcançar há 10 anos, agora preciso trabalhar de 12 a 13 horas para compensar o valor que se perdeu ao longo do tempo. Quando não conseguimos atingir a meta, ocorre a falta de manutenção adequada dos veículos, pois damos preferência para pagar as contas, por exemplo", afirma Santos.

A adesão ao movimento se dá em todo o país, Santos não informou o número de entregadores que aderiram à greve. No entanto, ele destacou que a paralisação é organizada por lideranças coletivas da categoria e que, somente em Santa Catarina, 15 cidades participam do movimento.


As informações sobre a greve estão sendo divulgadas na página do Instagram "Breque Nacional dos Apps", onde lideranças e entregadores compartilham relatos e atualizações sobre a mobilização.


Greve Nacional de Aplicativos - Imagem - Arquivo.Net


Reivindicações:


  • Taxa mínima de R$ 10 por entrega.

  • Valor por km rodado de R$ 2,50.

  • Fim do agrupamento de entregas sem compensação.

  • Limite de 3km para entregas de bicicleta.


Contexto:


  • Entregadores relatam jornadas exaustivas e precarização do trabalho.

  • Sindicato denuncia abandono das empresas e falta de apoio do governo.


Impacto:


  • Greve afeta serviços de entrega em diversas cidades.

  • Manifestantes realizam atos em São Paulo e outras capitais.

  • Debate sobre regulamentação do trabalho por aplicativos ganha destaque nacional.


 

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*Fonte de informações: O Globo, Folha de São Paulo, https://www.instagram.com/brequenacionaldosapps/

*Matéria em atualização

 

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