Mobilização nas redes socias exige nomeação de professora indígena para Universidade Federal do Pará (UFPA)
- contatoinforevollu
- 5h
- 2 min de leitura
E-mail: contato@inforevolucao.com
Professora indígena Mariana Tikuna agradece manifestações de apoio e reforça luta por nomeação na UFPA.
Belém, PA – A intensa repercussão nacional de solidariedade à professora indígena de Geografia Mariana Tikuna levou a docente a se manifestar publicamente em vídeo, no início da noite desta quarta-feira, 23 de outubro, em agradecimento pelas inúmeras manifestações de apoio.
Mariana reivindica sua nomeação como professora efetiva da Universidade Federal do Pará (UFPA).
O caso ganhou destaque nacional após a advogada e também indígena Inory Kanamari utilizar suas redes sociais para denunciar uma tentativa de apagamento institucional contra a docente, que aguarda nomeação no Campus de Ananindeua, na Faculdade de Geografia da UFPA.
A professora Mariana foi classificada em primeiro lugar na lista de espera do concurso público, cujo prazo de validade está prestes a expirar. Mesmo tendo sido comprovada a necessidade de novos docentes, a universidade optou por realizar contratações temporárias, desconsiderando o cadastro de reserva — o que, segundo as denúncias, bloqueia injustificadamente a nomeação da candidata. Caso seja nomeada, Mariana Tikuna será a primeira professora indígena da UFPA, um marco histórico para a instituição.
A advogada Inory Kanamari também abordou o caso em artigo publicado no Portal Info.Revolução, onde atua como colunista semanal, denunciando a situação como exemplo de invisibilização e racismo institucional.
O episódio tem provocado amplo debate sobre os direitos de nomeação de professores indígenas e o papel das universidades federais na promoção da diversidade e da inclusão étnico-racial.
A UFPA, que recentemente foi exposta por denúncias de que uma docente teria reprovado, sem critérios objetivos, vários estudantes indígenas, enfrenta agora forte pressão pública para não permitir que novos episódios levantem suspeitas de discriminação e xenofobia em seus processos internos.
ASSISTA O VIDEO DA PROFESSORA MARIANA TIKUNA
















Comentários