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Mundurukus levam demandas urgentes de saúde indígena à SESAI em Brasília

Imagem: Rede Social Alessandra Korap Munduruku
Imagem: Rede Social Alessandra Korap Munduruku

Por Douglas Diniz – Repórter Sem Fronteiras (RSF)


Belém, PA – Representantes do Povo Munduruku do Alto e Médio Tapajós se reuniram nesta terça-feira (15) com o Secretário de Saúde Indígena (SESAI), em Brasília, para discutir a crítica situação da saúde em seus territórios e apresentar uma série de reivindicações urgentes. O encontro teve como foco central a necessidade de ações efetivas contra a contaminação por mercúrio, o fortalecimento do sistema de saúde indígena na região e a garantia de segurança alimentar e acesso à água potável.


Imagem: Rede Social Alessandra Korap Munduruku
Imagem: Rede Social Alessandra Korap Munduruku

Durante a reunião, a comunidade Munduruku entregou um documento detalhando suas principais demandas. Entre elas, destacam-se o pedido de participação da SESAI na equipe de pós-desintrusão de seus territórios, a adoção de medidas eficazes para combater a contaminação por mercúrio – um problema grave que afeta a saúde da população –, a ampliação e o fortalecimento do sistema de saúde indígena no Médio e Alto Tapajós, e o reforço no orçamento anual destinado ao Distrito Sanitário Especial Indígena do Rio Tapajós (DSEI-RT).


Outras reivindicações importantes apresentadas ao secretário incluem a melhoria na infraestrutura das Casas de Saúde Indígena (CASAI) e a elaboração de planos para garantir a segurança alimentar e o acesso à água potável para o povo Munduruku. Um ponto específico ressaltado pela comunidade foi a necessidade de inclusão sistêmica dos saberes medicinais tradicionais Munduruku, com o devido respeito e reconhecimento, buscando um equilíbrio entre as práticas tradicionais e a ciência médica ocidental.


O encontro em Brasília representa uma tentativa do Povo Munduruku de buscar soluções concretas para os problemas de saúde que afetam suas comunidades, em um contexto de crescente preocupação com os impactos do garimpo ilegal e outras atividades que ameaçam seus territórios e a saúde de seus membros. A expectativa é que a SESAI se posicione em relação às demandas apresentadas e apresente um plano de ação para atender às necessidades urgentes da população indígena do Alto e Médio Tapajós.

Imagem: Rede Social Alessandra Korap Munduruku
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