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Repressão Policial marca protesto contra aumento de tarifas no Marajó-PA

Imagem: Reprodução Redes Sociais
Imagem: Reprodução Redes Sociais

Belém, PA — A Polícia Militar do Pará reprimiu com gás lacrimogêneo, spray de pimenta e balas de borracha uma manifestação de moradores quilombolas que bloqueavam a PA-154, em Salvaterra, no arquipélago do Marajó, nesta quarta-feira (19). O protesto, que questiona o reajuste de 23% no transporte de cargas entre Belém e o Marajó, resultou em três detidos e diversos feridos, incluindo crianças e professores de uma escola pública próxima ao local.


Imagem: Reprodução Redes Sociais


Reajuste e Impacto na População:

 

• Caminhoneiros, frentistas e quilombolas protestam contra o aumento das tarifas de transporte de veículos de carga do Porto de Icoaraci, em Belém, ao Porto Camará, principal porta de entrada para diversas cidades do Marajó.

 

• A Associação de Transporte de Cargas do Marajó (Atransmar) afirma que o reajuste para veículos de carga foi de 23%, elevando o preço de um caminhão carregado de R$ 394 para R$ 482.

 

• Moradores relatam que o aumento das tarifas está sendo repassado para os produtos consumidos na ilha, agravando a situação econômica da população, que já vive em uma das regiões mais pobres do Brasil.

 

Imagem: Reprodução Redes Sociais


COP 30 e Indignação:

 

• Quilombolas associam o aumento dos preços à realização da Conferência da ONU para Mudanças Climáticas (COP 30), prevista para novembro deste ano em Belém.

 

• Moradores expressam indignação com a ação da Polícia Militar, questionando a prioridade dada à repressão em vez do diálogo para resolver a situação.

 

• As manifestações começaram no domingo (16), lideradas por caminhoneiros, e ganharam adesão da comunidade quilombola.

 

• O Porto de Camará segue em funcionamento, mas o clima na região é tenso, com a possibilidade de novos protestos nos próximos dias.

 

• A economia do Marajó é altamente dependente do transporte fluvial, e o aumento das tarifas impacta diretamente o custo de vida da população.

 

"Quando as passagens aumentam, tudo aqui encarece, desde remédios até a ração para nossos bichos, como patos e galinhas", afirmou um morador do Quilombo que fica proximo da Vila União, que preferiu não se identificar. "A população está indignada com a decisão do governador Helder Barbalho de enviar a Polícia Militar para reprimir os moradores, em vez de buscar diálogo para resolver a situação. Que COP 30 é essa, onde somos prejudicados?", declarou uma moradora de Soure.

 

O arquipélago do Marajó é composto por 17 municípios e abriga cerca de 600 mil pessoas.

 

VEJA VIDEOS DO MOMENTO DA REPRESSÃO DETERMINADA PELO GOVERNADOR HELDER BARBALHO (MDB)



VIDEO 01

As imagens da ação policial, foram divulgadas pela @revistaamazonialatitute, mostram a operação da PM


VIDEO 02

Video: Redes Sociais


VIDEO 03

Video: Redes Sociais


PERGUNTA: O que você acha da decisão do governo do estado de enviar a Polícia Militar para reprimir, em vez de dialogar e encontrar uma saída para a situação vivida pelos moradores do Marajó? Você concorda com a ação da polícia? Compartilhe sua opinião nos comentários.

 

  • As imagens da ação policial, foram divulgadas pela @revistaamazonialatitute, mostram a operação da polícia militar.

 

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