Trabalhadores da Construção Civil de Belém: A GREVE CONTINUA!
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- 17 de set.
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Em assembleia geral realizada hoje, 17 de setembro, os trabalhadores e as trabalhadoras da Construção Civil de Belém e Região Metropolitana, decidiram manter a greve da categoria por tempo indeterminado. A proposta da patronal, que oferece 6% de reajuste salarial e R$ 130 de cesta básica, foi considerada insuficiente e não atende às necessidades da categoria.
Força e mobilização: A greve dos trabalhadores da construção civil em Belém conquista sua primeira vitória
O primeiro dia de greve dos trabalhadores e trabalhadoras da construção civil de Belém, Ananindeua e Marituba, iniciada nessa terça-feira, 16 de setembro, foi marcado por uma forte mobilização que resultou em uma vitória parcial para a categoria. A paralisação, que contou com mais de 1.500 operários e parou mais de 80% das obras, incluindo as da COP 30, demonstrou a força do movimento.
Apesar da presença ostensiva da Polícia Militar no Parque da Cidade, os manifestantes se mantiveram firmes. No mesmo dia, uma empresa assinou um acordo coletivo de trabalho, garantindo um reajuste de 9,5% nos pisos salariais, cesta básica de R$ 270,00 e PLR de R$ 378,00.
O sindicato da categoria celebra o feito como um sinal de que a luta está no caminho certo. As negociações continuaram no Ministério do Trabalho e Emprego hoje, sem avanço algum. A greve segue por tempo indeterminado e ameaça impactar significativamente o cronograma de obras da COP 30.
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A luta da categoria ganhou no dia de hoje o apoio político e a solidariedade de mais sindicatos da cidade, como o Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Federal do Estado do Pará (SINTSEP-PA) e o SINDTIFES (Técnicos das Universidades Federais).
A greve conta também conta com o apoio da Associação de Servidores do Pronto Socorro do Guamá e da direção do SINTSUAS (Sindicato da Assistência Social), que representam as 14 entidades do Fórum de Servidores Municipais de Belém.
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